Como é gostoso ouvir poesias, ainda mais de Cora Coralina, moradora de Goiás, ela realmente sabia viver, era doceira, hum delícia! Olha a culinária permeando a literatura! Adotou o pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, me lembro que na adolescência eu tinha um também, Ataner, dado por um amigo que conheci na escola Rebouças, se chamava Elias Eduardo e com seu pseudônimo Saile Odraude, trocávamos muitas cartas, tempo gostoso, hoje o email substitui esta prática, porém, às vezes ainda escrevo, como no ano passado que troquei correspondências com os alunos do 5º ano, da professora Gilce, a partir da leitura do livro Felpo, Filva, que aliás recomendo, uma obra divertida, que apresenta-nos vários gêneros literários e ainda nos dá uma lição sobre o respeito às diferenças.
Saber Viver
Não sei...
Se a vida é curta Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta, Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar
Cora Coralina
Não sei...
Se a vida é curta Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta, Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar
Cora Coralina
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