"Lute sempre pelos seus sonhos!"

Esta afirmativa fará sempre parte da minha vida, pois, acredito que os sonhos não envelhecem, nos fazem refletir, buscar caminhar,e, são sonhos até que se tornem realidade...de uma forma ou de outra!

segunda-feira, 29 de março de 2010

A lição da dona Cacilda

Não sei quem é o autor deste texto, mas o recebi de uma amiga querida, Celinha e quero muito compartilhar com vocês:
Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos, miúda,e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.
E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução.
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.
Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.
- Ah, eu adoro essas cortinas...
- Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu quarto...
Espera um pouco...
- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada...
Vai depender de como eu preparo minha expectativa.E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem...
Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.
- Simples assim?
- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos a fora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em conseqüência, os sentimentos.
Calmamente ela continuou:
- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidades na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.Depois me pediu para anotar: COMO MANTER-SE JOVEM
1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade,o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso.
2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo. (Lembre-se disto se for um desses depressivos!)
3. Aprenda sempre: Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso. 'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!
4. Aprecie mais as pequenas coisas
5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar. E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele /ela!
6. Quando as lágrimas aparecerem Aguente, sofra e ultrapasse. A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios. VIVA enquanto estiver vivo.
7. Rodeie-se das coisas que ama: Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. O seu lar é o seu refugio.
8. Tome cuidado com a sua saúde:Se é boa, mantenha-a. Se é instável, melhore-a. Se não consegue melhora-la , procure ajuda.
9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa.
10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade .
"De nada vale a pena se não tocarmos o coração das pessoas."




domingo, 28 de março de 2010

Mineiro tirando foto...

Máquina Digital do MINEIRO....
Um mineiro que morava no Rio de Janeiro comprou uma câmera digital.
Em uma viagem de visita a seus pais, ele levou a câmera digital para a "roça".
Chegando lá, mostrou a novidade para todos.
Nunca ninguém tinha visto algo igual. Para mostrar como o trem funcionava, o mineirinho resolveu tirar um retrato da família reunida. Pediu que todos ficassem bem juntinhos perto de uma cerca de arame farpado, debaixo de uma mangueira. Então, ele se afastou da turma, escolheu um lugar para deixar a câmera, programou o temporizador, clicou e correu para junto de todos com a intenção de também sair na foto . . . . .
Foi um "Deus-nos-acuda".
Todos saíram correndo também,atravessaram a cerca de arame farpado de qualquer jeito, rasgando as roupas e machucando-se. Depois do desastre, o mineirinho pergunta:
- Uai, gente! Qué qui deu n'ocês prá desimbestá dessi jeito, sô?
E sua tia, com as duas orelhas cortadas e a roupa toda rasgada, responde:
- Se ocê, qui cunhece esse trem, teve medo, imagina nós qui num cunhece ! ! !
Cê besta sô ! ! !

segunda-feira, 22 de março de 2010

Síndrome de Down

Conheçam 0 blog: http://interacaototal.zip.net/. é muito interessante!

A Síndrome de Down ou trissomia do 21, é o distúrbio cromossômico mais comum e a forma mais comum de deficiência mental congênita. É chamada de Trissomia do Cromossomo 21, por causa do excesso de material genético do cromossomo 21, que ao invés de apresentar dois cromossomos 21 o portador da S.D. possui três. Geralmente pode ser diagnosticada ao nascimento ou logo depois, por suas características dismórficas, que variam entre os pacientes, e que produzem um fenótipo distintivo.
A síndrome é caracterizada por uma combinação de diferenças maiores e menores na estrutura corporal. Geralmente a síndrome de Down está associada a algumas dificuldades de habilidade cognitiva e desenvolvimento físico, assim como de aparência facial. A síndrome de Down é geralmente identificada no nascimento.
Portadores de síndrome de Down podem ter uma habilidade cognitiva abaixo da média, geralmente variando de retardo mental leve a moderado. Um pequeno número de afetados possui retardo mental profundo. É a ocorrência genética mais comum, estimada em 1 a cada 800 ou 1000 nascimentos.
Dentre as principais Características da Síndrome de Down, pode-se destacar: Retardo mental, Fraqueza muscular, Anomalia cardíaca, Baixa estatura, Olhos com fendas palpebrais oblíquas, Perfil achatado e Prega única na palma da mão.
A síndrome de Down é um evento genético natural e universal, estando presente em todas as raças e classes sociais no entanto é importante que mulheres muito jovens ou com mais de 35 anos que desejam engravidar busquem orientação médica. Hoje existem exames que detectam a síndrome nas primeiras semanas de gestação, é por isso que o pré-natal é muito importante, para que se tomem as medidas necessárias para que a criança nasça nas melhores condições possíveis e que ao nascer comece um tratamento para desenvolver melhor os músculos, o raciocínio, entre outros. É muito importante que os pais tenham acompanhamento psicólogo para que o profissional trabalhe o emocional deles em relação ao filho.

Como trabalhar pontuação

Como trabalhar pontuação. Séries Iniciais doEnsinoFundamental
Aproximadamente 10 aulas.

INTRODUÇÃO

Ensinar a revisar textos é um conteúdo que deve ser tratado desde as séries iniciais. O aluno precisa incorporar tais conhecimentos gradativamente, ampliar e fazer uso deles com o objetivo de deixar seus textos mais comunicativos, ou seja, objetivos na comunicação de idéias. Para isso, é necessário que o professor:• utilize diferentes tipos de textos pertinentes à série, colocando seus alunos em contato com bons modelos; • selecione em qual aspecto da revisão (coerência, ortografia, acentuação ou aspectos coesivos e de pontuação) o aluno focará a atenção, já que não é possível tratar de todos os aspectos ao mesmo tempo. Este plano de aula propõe uma atividade cujo foco é a Pontuação. Nem sempre os alunos chegam à correção plena dentro do que havia sido proposto. Mas o objetivo não é alcançar a perfeição. O que importa é apresentar questões pertinentes nas situações didáticas, fazendo com que a turma reflita e avance.

OBJETIVOS

Com esta atividade o aluno deve ser capaz de:1º) construir um comportamento revisor em relação a seu próprio texto e ao dos outros;2º) perceber que a pontuação é um recurso utilizado pelo autor para orientar o entendimento do leitor;3º) constatar que, na maioria das vezes, há mais de uma possibilidade de pontuação;4º) desenvolver a capacidade de argumentação;5º) desenvolver a atitude de colaboração.

RECURSOS DIDÁTICOS

• lousa e giz (ou papel Kraft e pincel atômico; ou retroprojetor, transparência e caneta hidrográfica) • papel e lápis

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

• Em pequenos grupos - duplas ou trios - para realização da atividade de escrita. • No coletivo, quando acontece a socialização das produções de cada sub-grupo. • Apresente um texto curto sem nenhuma marcação gráfica tais como ponto, maiúscula, travessão, parágrafo etc. Piadas são bastante interessantes para o exercício, desde que os alunos tenham tido contato com esse tipo de texto); • Peça aos alunos para marcar as unidades que facilitem a sua leitura com algum sinal; • Solicite que eles reescrevam o texto, utilizando as pontuações que julguem adequadas; • Socialize para todo o grupo as diversas possibilidades apresentadas pelos diferentes sub-grupos; • Discuta a adequação, o significado e o entendimento do texto pontuado de diferentes formas.

AVALIAÇÃO

Durante o desenvolvimento da atividade, é possível avaliar como o aluno:• utiliza em outros contextos de produção escrita, os conhecimentos que constrói a respeito da pontuação (veja o 1º objetivo); • usa seus conhecimentos diante do texto para pontuá-lo a fim de atribuir significado a ele (veja o 2º e o 3º objetivos); • argumenta para defender o seu ponto de vista (veja o 4º objetivo); • colabora com o grupo (veja o 5º objetivo)

CONTEXTUALIZAÇÃO

A revisão é um procedimento difícil para escritores iniciantes, pois requer distanciamento do próprio texto. As crianças nas séries iniciais são capazes de corrigir textos produzidos por outras pessoas mas, em se tratando dos seus próprios, dificilmente fazem uso desse conhecimento.Por isso, é interessante propor que as crianças comparem seus textos com os produzidos por outras pessoas e os analise em grupo. Isso deve ser feito em parceria e com quem já sabe fazer uso do procedimento da revisão.O professor deverá orientar o trabalho lançando questões que façam os alunos refletir e avançar, tais como: - Onde começa e termina a fala de tal personagem?- Por que você usou este ponto neste lugar?- O trecho pontuado por vocês está fazendo sentido? Explique o sentido desta frase.- Faz diferença usar a vírgula ou o ponto neste trecho? Por quê? Depois, cada agrupamento deve apresentar seu texto pontuado. Trata-se de uma ocasião rica para discutir e refletir, pois certamente surgirão diferentes formas de pontuar. Os alunos terão oportunidade de argumentar a validade ou não de cada trabalho apresentado.Aprofundamento do ConteúdoTradicionalmente, a gramática ensina que a pontuação é um conjunto de sinais que orienta a entonação da leitura em voz alta. Informações do tipo: "Usem o ponto final quando estiverem cansados. A vírgula serve para indicar uma paradinha. Usa-se ponto de interrogação para perguntar...", provavelmente estão embasadas na história da escrita, quando os livros eram escritos à mão, sem espaços entre as palavras e a leitura era feita em voz alta. Quem pontuava e dava um sentido ao texto era o leitor."A prática de leitura silenciosa disseminou-se a partir da produção de livros em escala industrial... Hoje, quando o texto impresso é formatado para ser lido diretamente pelo olho, sem precisar passar pela sonorização do que está escrito, esta função, de estreitar o campo das possibilidades de interpretação indicando graficamente as unidades de processamento e sua hierarquia interna, pertence ao escritor." (PCN - Língua Portuguesa - MEC/1997)Ensino fundamental - 1ª e 2ª séries Uma a duas atividades por aula.

http://jupedagoga25.blogspot.com

Alfabetização na perspecativa construtivista



ALFABETIZAÇÃO/CONSTRUTIVISTA
Ao invés da clássica pergunta: como se deve ensinar a escrever, Emilia Ferreiro perguntou como alguém aprende a ler e escrever independente do ensino.O aluno como sujeitoAs teorias desenvolvidas por Emilia Ferreiro e seus colaboradores deixam de fundamentar-se em concepções mecanicistas sobre o processo de alfabetização, para seguir os pressupostos construtivistas/interacionistas de Vygotsky e Piaget. Do ato de ensinar, o processo desloca-se para o ato de aprender por meio da construção de um conhecimento que é realizado pelo educando, que passa a ser visto como um agente e não como um ser passivo que recebe e absorve o que lhe é "ensinado". Na perspectiva dos trabalhos desenvolvidos por Ferreiro, os conceitos de prontidão, imaturidade, habilidades motoras e perceptuais, deixam de ter sentido isoladamente como costumam ser trabalhados pelos professores. Estimular aspectos motores, cognitivos e afetivos, são importantes, mas, vinculados ao contexto da realidade sócio-cultural dos alunos(letramento). Para Ferreiro, "hoje a perspectiva construtivista considera a interação de todos eles, numa visão política, integral, para explicar a aprendizagem". O problema que tanto atormenta os professores, que é o dos diferentes níveis em que normalmente os alunos se encontram e vão se desenvolvendo durante o processo de alfabetização, assume importante papel, já que a interação entre eles é fator de suma importância para o desenvolvimento do processo.Níveis estruturais da linguagem escrita.A criança elabora hipóteses sobre a escrita Os níveis estruturais da linguagem escrita podem explicar as diferenças individuais e os diferentes ritmos dos alunos. Segundo Emilia Ferreiro são:
1) Nível Pré-Silábico- não se busca correspondência com o som; as hipóteses das crianças são estabelecidas em torno do tipo e da quantidade de grafismo. A criança tenta nesse nível:Diferenciar entre desenho e escritaUtilizar no mínimo duas ou três letras para poder escrever palavrasReproduzir os traços da escrita, de acordo com seu contato com as formas gráficas (imprensa ou cursiva), escolhendo a que lhe é mais familiar para usar nas suas hipóteses de escritaPercebe que é preciso variar os caracteres para obter palavras diferentes.Atividades que podem ajudar a avançar dessa fase:- Mostrar onde se lê. Como nos portadores de texto, passe a mão para fazer a leitura. Peça que eles façam a pseudoleitura. Não deixem em momento algum de fazer o trabalho de base alfabética.- Dêem fichas do nome, bingo de nomes, de letras.- Leve jornal, revistas para a sala, monte o cantinho da leitura.- Sempre que possível peça para a criança escrever o que ele desenhou, escrever o nome para identificar a sua “obra”.- Dar giz para escreverem o nome, a parlenda, o nome da brincadeira.- Fazer muitas listas.
2) Nível Silábico- pode ser dividido entre Silábico e Silábico Alfabético:Silábico- a criança compreende que as diferenças na representação escrita está relacionada com o "som" das palavras, o que a leva a sentir a necessidade de usar uma forma de grafia para cada som. Utiliza os símbolos gráficos de forma aleatória, usando apenas consoantes, ora apenas vogais, ora letras inventadas e repetindo-as de acordo com o número de sílabas das palavras.Silábico- Alfabético- convivem as formas de fazer corresponder os sons às formas silábica e alfabética e a criança pode escolher as letras ou de forma ortográfica ou fonética.- Continuem com o cantinho da leitura, com os portadores de texto: parlenda, embalagens e rótulos, livros de história, listas, etc. Deixem que visualizem bastante escritas. Façam jogos e atividades onde a criança desestabilize suas hipóteses, como: escrever a palavra deixando as lacunas para preencher ora com vogais, ora com consoantes. Faça reconto, reescritas e produção de texto. Dê letras móveis, faça bastantes jogos e espere que o grupo vai crescer.
3)Nível Alfabético- a criança agora entende que:A sílaba não pode ser considerada uma unidade e que pode ser separada em unidades menores.A identificação do som não é garantia da identificação da letra, o que pode gerar as famosas dificuldades ortográficas.A escrita supõe a necessidade da análise fonética das palavras.- É com G ou com J? Sempre que surgir dúvidas esclareça-as. Use o dicionário. Leia e peça que leiam livros motivadores e interessantes. Forme o hábito de fazer reconto com a crianças. Nessa fase faça bastante produção de texto. Interprete os textos lidos ora oral, ora escrito. Desafie sempre!As atividades devem desafiar o pensamento das crianças e gerar conflitos cognitivos que os ajudem a buscar novas respostasSmolka diz que podemos entender o processo de aquisição da escrita pelas crianças sob diferentes pontos de vista:· O ponto de vista mais comum onde a escrita é imutável e deve se seguir o modelo "correto" do adulto;· O ponto de vista do trabalho de Emília Ferreiro onde escrita é um objeto de conhecimento, levando em conta as tentativas individuais infantis;· E o ponto de vista da interação, o aspecto social da escrita, onde a alfabetização é um processo discursivo.Cabe a nós educadores pensar nesses três pontos de vista e construir o nosso. Para a alfabetização ter sentido, ser um processo interativo, a escola tem que trabalhar com o contexto da criança (letramento), com histórias e com intervenções das próprias crianças que podem aglutinar, contrair, "engolir" palavras, desde que essas palavras ou histórias façam algum sentido para elas. Os "erros" das crianças podem ser trabalhados. Ao contrário do que a maioria das escolas pensam, esses "erros" demonstram uma construção, e com o tempo vão diminuindo, pois as crianças começam a se preocupar com outras coisas (como ortografia) que não se preocupavam antes, pois estavam apenas descobrindo a escrita. Errar faz parte do processo de construção, mas o que o professor não pode deixar acontecer é que a criança passe por ele sem repensar sua atuação, para isso ele deve fazer intervenções inteligentes que coloque seu aluno para reestruturar suas idéias.A criança é um ser pensante que tem suas lógicas.A escola tem que entender a interpretação das crianças sobre a escritaAnalisar que representações sobre a escrita que o estudante tem é importante para o professor saber como agir. Não é porque o aluno participa de forma direta da construção do seu conhecimento que o professor não precisa ensiná-lo. Ou seja, cabe ao professor organizar atividades que favoreçam a reflexão da criança sobre a escrita, porque é pensando que ela aprende. Apesar de ter proporcionado aos educadores uma nova maneira de analisar a aprendizagem da língua escrita, o trabalho da pesquisadora argentina não dá indicações de como produzir ensino. Definitivamente, não existe o "método Emília Ferreiro", com passos predeterminados, como muitos ainda possam pensar. Os professores têm à disposição uma metodologia de ensino da língua escrita coerente com as mudanças apontadas pela psicolinguista, produzida por educadores de vários países. Essa metodologia é estruturada em torno de princípios que organizam a prática do professor. O fato de a criança aprender a ler e escrever lendo e escrevendo, mesmo sem saber fazer isso (pseudoleitura), é um desses princípios. Nas escolas verdadeiramente construtivistas, os alunos se alfabetizam participando de práticas sociais de leitura e de escrita (letramento). A referência de texto para eles não é mais uma cartilha, com frases sem sentido."... A minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual, por trás da mão que pega o lápis, dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam,há uma criança que pensa" (Emília Ferreiro) Achamos oportuno lembrar que o construtivismo não é um método de ensino. Construtivismo se refere ao processo de aprendizagem, que coloca o sujeito da aprendizagem como alguém que conhece e que o conhecimento é algo que se constrói pela ação deste sujeito. Nesse processo de aprendizagem o ambiente também exerce seu papel, pois, o sujeito que conhece faz parte de um determinado ambiente cultural.
A IMPORTÂNCIA DO ERRO CONSTRUTIVO
1.1 Introdução
Jean Piaget, durante os testes de raciocínio, estudou o caminho do raciocínio das crianças através do resgates das lógicas dos erros, resgatando o percurso da evolução do pensamento. Através de alguns questionamentos ele descobriu o caminho de trabalhar a partir do erro. “É errando que se aprende” (dito popular), vai ao encontro da noção de Piaget quando afirma que o conhecimento é um processo de fazer e refazer. Não um fazer e refazer de encher linhas com uma mesma palavra, repetindo corretamente num exercício mecânico na qual a criança decora na hora, mas que com o passar do tempo volta a errar. O fazer e refazer na perspectiva construtivista é um processo de compreensão e construção de sistema da escrita, segundo Ferreiro (2001, p.15) “...se concebe a aprendizagem da língua escrita como a compreensão do modo de construção de um sistema de representação”. Nas tentativas dos erros e acertos, surgem hipóteses que vão sendo reformuladas. Nesta perspectiva o erro é construtivo quando ele é trabalhado e não evitado. Entretanto os educadores alfabetizadores, ainda estão presos a visão de que sua tarefa é de apenas transmitir, repetir o saber, ensinando o certo e punindo o errado, desconsiderando, muitas vezes, que as crianças pensam, agem e respondem como crianças, e essas ações, respostas e pensamentos são analisadas do ponto de vista dos adultos. Hoffmann enfatiza (1997, p.79) “nem todos os erros cometidos podem ser denominados “erros construtivos” passíveis de descobertas por elas em termos de melhores soluções. Os erros construtivos caracterizam-se por sua descoberta lógico - matemática. O erro só é construtivo quando a criança tem que reestruturar seu pensamento” . A criança, quando entra na escola, já possui uma visão, várias hipóteses sobre a escrita, a troca que acontece na escola entre a linguagem e a escrita vai reformulando as suas hipóteses e caminhando rumo ao conhecimento. Este caminho que a ela percorre na evolução da escrita passa por níveis o pré - silábico, o silábico e o alfabético.É nessa troca, na reformulação das hipóteses, nas passagens dos níveis que a criança comete erros. Neste período é preciso, trabalhar as dúvidas das crianças e, depois é que devemos fazer as intervenções necessárias. As intervenções em sala de aula precisam ser com atividades dinâmicas, lúdicas que incentivem os alunos a pensar. Propiciando conflitos cognitivos com reflexão e confrontação, sempre tendo em mente que há momentos adequados para todas as explicações.Os erros são considerados como algo indesejável que é necessário eliminar, mas aos quais não se presta muita atenção. No entanto, os mesmos têm uma grande importância na aprendizagem e muitas vezes vemos que as crianças cometem erros sistemáticos ao aprender e ao explicar determinados fatos. Estes que aparecem em muitas ou em todas as crianças de uma idade determinada, rabiscos que as crianças fazem entre 3 a 4 anos, as palavras espelhadas, esses exemplos estão ligados à estrutura do pensamento.
1.2 O PAPEL DO ERRO NA APRENDIZAGEM
O Professor precisa aprender a falar a linguagem dos alunos e a fazer leitura de suas manifestações para poder acontecer uma reciprocidade onde o educador interage com o educando. O aluno não chega a uma resposta à toa, ele têm um raciocínio, o que pode acontecer é um desvio de pensamento, ou seja, ele não completa o pensamento. Nesse sentido os erros são justificáveis. Segundo Ferreiro (2001) não devemos nos limitar a explicar a solução correta, nem tão pouco ignorar o erro, mas sim, conduzir o sujeito a buscar comparações que o faça avançar. Quando uma criança de um ano cai ao tentar aprender a andar, dizemos: “Muito bem! Logo você vai conseguir!” Nunca dizemos: “ Uma criança de sua idade já deveria estar andando. Vou lhe dar um prazo até Sexta-feira”. É assim ainda que alguns educadores se comportam, dando prazos para as crianças aprenderem. Não podemos corrigir de forma imediata os erros, pois fazendo isso, as crianças ficam inibidas e pode impedir a reflexão. As próprias crianças modificam sua perspectiva em relação ao erro e, também seus conceitos. Muitas crianças escrevem e comparam, e ao fazer isso, sentem que as palavras não estão iguais, elas dizem que não está completo que está faltando, que está trocado, mas não que está errado. Elas já têm a noção construída de que erro não é “erro”, pode ser falta de ... Sem constrangimento ou inibições e sem drama trocam ou acrescentam, sempre tentando, comparando. Ferreiro nos diz que (2001,p.86) ” ...em termos práticos, não se trata de continuamente introduzir o sujeito em situações conflitivas dificilmente suportáveis, e sim de tratar de detectar quais são os momentos cruciais nos quais o sujeito é sensível às perturbações e às próprias contradições, para ajudá-la a avançar no sentido de uma nova reestruturação”.Para Piaget, a ortografia é concebida como um processo de compreensão e construção de sistema de escrita, na visão construtivista e está ligada à possibilidade do sujeito reconstruir o objeto de conhecimento por ter entendido quais são suas leis de composição. Tal reconstrução permite ao aluno reformular hipóteses a partir de suas descobertas; é um processo de tentativas, de erros e acertos.Muitos professores, em sua prática tradicional, por desconhecerem a concepção de erro, não o compreendem e nem a sua importância para a alfabetização, ficando presos à idéia de que seu papel é simplesmente o de transmitir o saber, ensinando o certo e punindo o errado. São muitos os que ainda fazem os alunos repetirem corretamente dez ou vinte vezes uma palavra que escreveu errado. Esses educadores não percebem que isso é um exercício mecânico, na qual a criança decora na hora, mas que, posteriormente, esquece e volta a errar.Foi a partir da década de 80, com o surgimento de novas abordagens sobre a educação que passou a ser trabalhada a abordagem construtivista que, ao contrário da tradicional, não teme o erro. Nessa abordagem, o erro deve ser trabalhado e não evitado. Visa-se, então, a um processo de aprendizagem no qual “errando também se aprende”.Um exemplo que se pode observar é o seguinte: a professora trabalha o exercício “substitua com s ou ss”; a criança consegue realizar a atividade. Quando a professora apresenta o exercício “substitua com s ou z”, a criança erra porque não consegue identificar a diferença se ambos tem o mesmo som. O erro ocorre porque a estrutura de assimilação não esta totalmente concluída e ela têm dificuldade para compreender a norma ortográfica. Nesse caso, o erro é parte de uma construção, porque a criança precisa reestruturar seu pensamento para escrever a palavra com a letra adequada. No momento que a criança começa interagir com a língua escrita é que vai reformulando suas hipóteses e percorrendo seu caminho até chegar ao conhecimento.O que geralmente acontece é que as crianças escrevem conforme falam e como cada região tem uma linguagem própria complica o processo de aquisição das normas ortográficas. Muitas escolas ainda desconsideram o contexto cultural de seus alunos e com isso a noção de erro ortográfico se acentua. Para Artur Gomes de Morais (2000, p.53) as escolas continuam não tendo metas que definam que avanços esperam promover nos conhecimentos ortográficos dos aprendizes. Nesta visão, a ortografia é tratada como objeto de avaliação e de verificação e não de ensino. Um exemplo é o do ditado, uma das atividades preferidas pelos professores para “ensinar” ortografia. Chamo a atenção, para o processo de correção do ditado, quem acertou ganha parabéns; quem errou recebe críticas e precisa copiar a mesma palavra várias vezes. O ditado, de forma alguma, é usado como fonte de debate entre os alunos sobre por que você escreveu de tal maneira e ou de outra? Como será que aparece escrita no dicionário a palavra “errada”?Já, em outras escolas a ortografia tem um período especial reservado para os “exercícios de treino ortográfico” e a “recitação/memorização de regras”, ocorrendo o que Paulo Freire chama de transmissão de conhecimento, o aluno é submetido a recitar e decorar regras para que consiga realizar os exercícios propostos. Equivocadamente o professor trata a ortografia como uma questão “gráfica”, sem se preocupar em auxiliar as crianças a refletir sobre os princípios geradores que permite usarmos esta ou aquela letra.Nenhuma criança conseguirá chegar ao nível ortográfico de escrita sem reflexão e ajuda de professores, muitas vezes de seus colegas e familiares, onde a leitura é uma peça fundamental neste processo de aquisição das normas ortográficas.Artur Gomes de Morais (2000) propõe três princípios:· A criança necessita conviver com modelos nos quais apareça a norma ortográfica; precisa ter um grande convívio com materiais impressos;· O professor precisa promover situações de ensino-aprendizagem que levem a explicitação dos conhecimentos infantis sobre ortografia;· O professor precisa definir metas ou expectativas para o rendimento ortográfico de seus alunos ao longo da escolaridade.Não se pretende, aqui, dar receitas de como se faz, mas esses princípios podem auxiliar o pensar atividades que ajudaram na difícil tarefa de “ensinar ortografia”.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Dicas de sites

Conheça alguns sites interessantes de Educação Física:
( esta postagem é especialmente para os professores da nossa escola:
Celso, Guilherme João Marcelo).

http://www.cdof.com.br/aulas.htm

http://blog.mundoeducacaofisica.com/

quarta-feira, 17 de março de 2010

Andragogia

Pedagogia
A palavra Pedagogia tem origem na
Grécia antiga, paidós (criança) e agogé (condução). O pedagogo era o escravo que conduzia as crianças. Atualmente, denomina-se pedagogo o profissional cuja formação é a Pedagogia, que no Brasil é uma graduação da categoria Licenciatura. Devido à amplitude de sua abrangência, a Pedagogia engloba diversas disciplinas, que podem ser reunidas em três grupos básicos: Disciplinas filosóficas, Disciplinas científicas e Disciplinas técnico-pedagógicas.

Andragogia
É a arte ou ciência de orientar adultos a aprender (definição creditada a Malcolm Knowles, anos 1970). Esse termo nos remete a um conceito de educação voltado para o adulto, em contraposição à pedagogia, que se refere à educação de crianças (do grego paidós = criança). Para educadores como Pierre Fourter (1973), a andragogia é um conceito amplo de educação do ser humano, em qualquer idade.

Andragogia x Pedagogia
Os pressupostos da Pedagogia baseiam-se nos princípios de ensinar e aprender introduzidos no Século VII. Mais tarde a escola secular começou a se organizar dentro do mesmo modelo, dando origem à Escola Pública no Século XIX. Desta forma todo o sistema educacional, incluindo a educação de alto nível, ficou congelada dentro do modelo pedagógico. Segundo a análise de Knowles, o modelo pedagógico preconiza total responsabilidade do professor para as decisões sobre o que será ensinado, como será ensinado e se foi aprendido. É a educação dirigida pelo professor, deixando para o aprendiz apenas o papel de submissão às suas instruções.

Premissas pedagógicas conforme Malcolm Knowles
1) A necessidade de conhecer. Aprendizes necessitam saber somente o que o professor tem a ensinar, se eles querem ser aprovados; eles não precisam saber o como aplicarão o ensinamento em suas vidas. 2) Autoconceito do aprendiz. O conceito do professor sobre o aprendiz é o de uma pessoa dependente, por isto, o autoconceito do aprendiz se torna o de personalidade dependente. 3) O papel da experiência. A experiência do aprendiz tem pouco valor como fonte de aprendizagem; a experiência considerada é a do professor, do livro didático, do escritor e dos recursos audiovisuais. Por isto, técnicas de transmissão, leituras, dever de casa, etc., são a essência da metodologia pedagógica. 4) Prontidão para aprender. Aprendizes estão prontos para aprender o que o professor determina que eles devem aprender, se eles querem passar de ano. 5) Orientação para aprendizagem. Aprendizes têm a orientação de aprendizagem voltada para disciplinas; eles vêem o aprendizado como uma aquisição de conteúdos. Por isto, as experiências de aprendizagem são organizadas de acordo com a lógica de conteúdo programático. 6) Motivação. Aprendizes são motivados a aprenderem através de motivadores externos, tais como notas, aprovação/reprovação, pressões dos pais, etc.
Premissas andragógicas
Considerando, portanto, que o aprendiz adulto interage diferentemente da criança na relação educacional, as premissas pedagógicas mencionadas anteriormente, devem ser substituídas pelas Andragógicas nos seguintes termos: 1) Necessidade de conhecer. Aprendizes adultos sabem, mais do que ninguém, da sua necessidade de conhecimento e para eles o como colocar em prática tal conhecimento no seu dia-a-dia é fator determinante para o seu comprometimento com os eventos educacionais. 2) Autoconceito de aprendiz. O adulto, além de ter consciência de sua necessidade de conhecimento, é capaz de suprir essa carência de forma independente. Ele tem capacidade plena de se autodesenvolver. 3) O papel da experiência. A experiência do aprendiz adulto tem central importância como base de aprendizagem. É a partir dela que ele se dispõe, ou se nega a participar de algum programa de desenvolvimento. O conhecimento do professor, o livro didático, os recursos audiovisuais, etc., são fontes que, por si mesmas, não garantem influenciar o indivíduo adulto para a aprendizagem. Essas fontes, portanto, devem ser vistas como referenciais opcionais colocados à disposição para livre escolha do aprendiz. 4) Prontidão para aprender. O adulto está pronto para aprender o que decide aprender. Sua seleção de aprendizagem é natural e realista. Em contrapartida, ele se nega a aprender o que outros lhe impõe como sua necessidade de aprendizagem. 5) Orientação para aprendizagem. A aprendizagem para a pessoa adulta é algo que tem significado para o seu dia-a-dia e não apenas retenção de conteúdos para futuras aplicações. Como conseqüência, o conteúdo não precisa, necessariamente, ser organizado pela lógica programática, mas sim pela bagagem de experiências acumuladas pelo aprendiz. 6) Motivação. A motivação do adulto para aprendizagem está na sua própria vontade de crescimento, o que alguns autores denominam de "motivação interna" e não em estímulos externos vindo de outras pessoas, como notas de professores, avaliação escolar, promoção hierárquica, opiniões de "superiores", pressão de comandos, etc.
Referências:
http://www.andragogia.com.br/
http://www.rau-tu.unicamp.br/nou-rau/ead/document/?view=2

segunda-feira, 15 de março de 2010

Reportagem Tabuada Vanguarda


Confira esta reportagem no site da Prefeitura de Cachoeira Paulista:

Educação, Esporte e Lazer15/03/2010
Educação escolhe representante para o Tabuada Vanguarda
Seletiva teve muita disputa
A Diretoria de Educação, Esportes e Lazer - DEEL divulgou o resultado da seletiva municipal para a escolha do representante da cidade no concurso Tabuada Vanguarda, realizado pela Rede Vanguarda de Televisão.

Os alunos de toda a rede municipal de ensino participaram da seleção que ocorreu no último dia 10 de março, organizada pelas coordenadoras pedagógicas, Lúcia e Renata. A disputa pela oportunidade de representar a cidade foi intensa e pode mostrar o conhecimento e a força dos alunos da cidade. A vencedora foi Maria Eduarda Barbosa, da EMEF “ Dr. Evangelista Rodrigues”, que irá representar o município de Cachoeira Paulista no evento. “Ela é um orgulho para todos nós, vamos torcer por ela, pois com certeza poderá trazer um bom resultado para a cidade, e isso a ajudará também nos seus estudos”, disse Renata.

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Fonte:http://www.cachoeirapaulista.sp.gov.br

sexta-feira, 12 de março de 2010

Tabuada Vanguarda


No dia 10 de março de 2010, ocorreu a Seletiva Municipal da Tabuada Vanguarda , sob a responsabilidade da Diretoria de Educação, Esportes e Lazer - DEEL , e organizada pelas coordenadoras pedagógicas, Lúcia e Renata. A vencedora foi a aluna Maria Eduarda Barbosa, da EMEF “ Dr. Evangelista Rodrigues”, que irá representar o município de Cachoeira Paulista. Ela é um orgulho para todos nós, vamos torcer por ela!

Esta linda e inteligente menina é da minha escola, e, seus pais são muito dedicados!!!!!!!!!