"Lute sempre pelos seus sonhos!"

Esta afirmativa fará sempre parte da minha vida, pois, acredito que os sonhos não envelhecem, nos fazem refletir, buscar caminhar,e, são sonhos até que se tornem realidade...de uma forma ou de outra!

quarta-feira, 2 de março de 2016

HTPC- Pauta 2

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                                                       22 DE FEVEREIRO DE 2016





PAUTA:
                " A utopia e o sonho nos movem. Os valores nos orientam. São nossos nortes, nossos princípios, nossos desejos íntimos de realizar algo e de conquistar algo. Muitas vezes, estamos seguindo por um determinado caminho e percebemo-nos incongruentes com os caminhos de nosso coração e, terrivelmente , nos autossabotamos . Este não era o caminho do nosso sonho, não era o caminho do coração de nossos desejos íntimos." (Livro: Favorecendo a inclusão pelos caminhos do coração. Maria Dolores Fortes Alves).

ACOLHIDA.
Objetivos:
-Dialogar , refletir e pensar em ações sobre o atendimento educacional especializado e a necessidade de adaptação curricular , mesmo que de forma informal, mas, real e necessária para os alunos.
- Dar sugestões sobre as próximas pautas de HTPC.
Desenvolvimento:
- Professora Maria Paula : Forma de trabalho no Recursos Multifuncionais e  PDI( Plano de Desenvolvimento Individualizado) de cada aluno do AEE( Atendimento educacional especializado) .
- Diálogos dos professores das classes regulares sobre os alunos do AEE.

PARA INICIAR NOSSA REFLEXÃO:
            O Ato de Aprender está intimamente ligado ao ato de Ensinar. E quando falamos em Ensinar estamos nos remetendo a concepções que cada profissional tem do que é Ensinar. 
            O meu Aluno e Aluna com Deficiência tem potencialidades e dificuldades como qualquer outro Aluno.
            É no processo de procurar uma maneira diferente de nos relacionarmos com nossas crianças, nossa família ou com pessoas com autismo, com uma deficiência ou dificuldade que aprendemos a suportar o que existe sob a superfície e nos encontramos.   
            Cabe ressaltar que o autismo é definido como um transtorno invasivo do desenvolvimento, isto é, algo que faz parte da constituição do indivíduo e afeta sua evolução. Manifesta-se antes dos três anos de idade. O autista, em geral, apresenta comprometimentos em três importantes domínios do desenvolvimento humano: a comunicação, a sociabilização e a imaginação. A isto, denomina-se tríade.
            O desenvolvimento de hábitos sistemáticos e rotinas de trabalho tem sido uma estratégia eficaz para minimizar as dificuldades organizacionais do autista.
            Os autistas são crianças que modificam seu comportamento quando algo é mudado em sua rotina, por isso necessitam ter segurança na sua vida diária. Para auxiliá-lo nessa necessidade, podemos proporcionar a antecipação dos eventos no seu dia a dia, planejando uma rotina que deve ser clara e definida para proporcionar-lhe  previsibilidade,intimidade, autonomia e tranquilidade, minimizando a ansiedade da criança nos contextos  em que está inserida.
            Como cada criança com autismo processa a informação e quais são as melhores estratégias de ensino devido à singularidade de seus pontos fortes, interesses e habilidades em potencial? Um professor hábil pode abrir a porta para várias oportunidades.
            Este transtorno é, por excelência, a enfermidade do contato e da comunicação. Portanto, para ajudar pessoas com autismo a funcionar mais adaptativamente em nossa cultura, é necessário conceber programas tendo como base os pontos fortes e déficits fundamentais do autismo que afetam o aprendizado e as interações no dia a dia. Todos os dias nos surpreendemos com avanços e conquistas de Meninos e Meninas Autistas.Então não podemos pensar em receitas, mas sim em Acreditar nas Possibilidades Pedagógicas de  Ações.
            Cabe ressaltar também que em relação à Deficiência Intelectual: cada um destes alunos é único.  Por isso, é preciso conhecer os pontos fracos e fortes dessa criança para fazê-la avançar pelos meios mais adequados. É comum que estes estudantes tenham dificuldades com conteúdos abstratos.
            Começando a pensar e realizar a adaptação curricular ou melhor a dar atenção e atividades significativas e necessárias para os alunos que necessitam :Contextualizar as atividades e os conteúdos com situações do cotidiano podem ajudá-la a aprender. Outra sugestão é flexibilizar o tempo de realização da atividade conforme o ritmo da criança e repetindo as etapas sempre que for preciso. Isso não quer dizer que daremos a eles “todo o tempo do mundo”, pois, assim como os demais, esses alunos precisam ser desafiados a fazer as atividades em um tempo cada vez mais curto.
            Determine metas, intervenções e objetivos de aprendizagem específicos para os alunos que apresentam algum tipo de deficiência.  Consequentemente, a avaliação desses estudantes vai refletir as adaptações que você fez para ensinar, já que a avaliação é sempre pautada no que já foi dado em sala de aula.
                        É fundamental considerar que, se a classe inteira está fazendo uma prova, esse aluno também deverá ser submetido à situação de avaliação que, obviamente, deverá ser construída a partir do que foi trabalhado com ele. Conte com vários instrumentos de avaliação e selecione aqueles que proporcionem maior número e qualidade de informações acerca do desempenho. É sempre bom lembrar que os alunos com deficiência precisam passar pelos momentos  de avaliação ao mesmo tempo que os colegas. Podemos dizer que este é um princípio importantíssimo para seu processo de inclusão efetivo. E sua prova deve ser montada como as outras. Detalhes como cabeçalho idêntico ao da prova regular, sistema de avaliação (notas ou conceitos) e correção/devolução no mesmo dia e na mesma hora do grupo, são importantíssimos.
            A observação do aluno em momentos de aprendizagem ou de atuação coletiva é mais um instrumento bastante valioso e oferece a possibilidade de avaliar outros tópicos, que não os avaliados em uma prova, ou outra situação formal de aprendizagem. Assim, todos os instrumentos são importantes, mas nenhum deles substitui outro.
            Cabe ressaltar que mesmo os alunos que não possuem uma deficiência podem apresentar uma dificuldades e necessitam também de uma atenção especial, quiçá um trabalho individualizado e este não significa ser somente diferenciado mas sim utilizar uma mesma atividade com metodologias diferenciadas. Ainda temos os alunos com características muito agitadas outros que não apresentam vontade de aprender, todos eles precisamos buscar formas de conquistá-los!   
            Não se esqueça de fazer bons registros de todas as atividades realizadas com a turma e de guardar as produções dos alunos. Isso vai ajudá-lo a traçar um panorama de aprendizagem e focar, no planejamento, os pontos em que o aluno ainda precisa avançar.
            Professora, professor não é um processo fácil este , porém, não é impossível. Você topa abraçar esta ideia e REALMENTE ACOLHER SEU ALUNO , TRABALHANDO À PARTIR DE SUAS PARTICULARIDADES, IDENTIFICANDO SUAS DIFICULDADES PARA BUSCAR SUPERÁ-LAS , ALÉM DE VALORIZAR SUAS POTENCIALIDADES? CONTE COMIGO!  VOCÊ VERÁ QUE NO FINAL TERÁ FEITO A DIFERENÇA NA VIDA DE CADA ALUNO!
Fontes: http://pedagogiaaopedaletra.com/o-aluno-autista-e-o-processo-de-aprendizagem/
http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/guia-de-flexibilizacao/passo-a-passo-da-adaptacao.shtml
http://elaineaee.blogspot.com.br/2014/04/adequacao-curricular-nos-casos-de.html
http://elaineaee.blogspot.com.br/2013/04/a-diferenca-entre-atividades-de.html

NOSSA CONVERSA E REFLEXÃO NÃO PARA POR AQUI...


Levantamento de sugestões para os próximos HTPCs.


Outros.

" Tão importante quanto o que se ensina e se aprende é como se ensina e como se aprende." César Coll


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