Eu aprendi!
Um dia
desses, enquanto esperava a vez na sala de espera de um consultório médico,
percebi, solta entre as revistas, uma folha de papel. A curiosidade fez com que
a tomasse para ler o conteúdo.
Era uma bela mensagem que
alguém havia escrito. O título, interessante e curioso: “Aprendi”...
Dizia o seguinte:
Dizia o seguinte:
Aprendi que
eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que
gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto.
Aprendi que
posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns
segundos.
Aprendi que
posso usar meu charme por apenas 15 minutos... depois disso, preciso saber do
que estou falando.
Aprendi que
posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.
Aprendi que
por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces... e
o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.
Aprendi que
vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser... e devo ter
paciência.
Mas,
aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.
Aprendi que
preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.
Aprendi que
os heróis são pessoas que fazem o que devem fazer “naquele” momento,
independentemente do medo que sentem.
Aprendi que
perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não
consegue expressar isso.
Aprendi que
nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava
que iria tentar piorar as coisas.
Aprendi que
posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de
ser cruel.
Aprendi que jamais posso dizer a uma criança que seus
sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse
convencê-la disso.
Eu aprendi
que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando... E que eu tenho que me acostumar com isso.
Aprendi que
não é o bastante ser perdoado pelos outros... eu preciso me perdoar primeiro.
Aprendi
que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar
por causa disso.
Eu aprendi
que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas
não pelas escolhas que eu faço quando adulto.
Aprendi
que, numa briga, eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero
me envolver.
Que, quando
duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas
não discutem, não significa que elas se amem.
Aprendi
que, por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu
também. Isso faz parte da vida.
Aprendi que
a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente
que eu nunca vi antes.
Aprendi
também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.
Aprendi que
as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.
E que
amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são
amigos.
Aprendi que
certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que
desejemos retê-las para sempre.
Aprendi,
afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas,
e saber lutar pelas coisas em que acredito.
Com essa
folha de papel eu aprendi que ainda tenho muito a aprender... E você??
COM CARINHO
COORDENADORA RENATA
29 DE JUNHO DE 2015
ps: desconheço o autor
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